Quando a alternativa é jogar pro universo!

Você vai lá e se decepciona. Às vezes é preciso. E sabe para o quê? Para descobrir que o mundo é cheio de possibilidades.

Pode acreditar, o mundo é maior do que isso. E muito maior do que você. 

Vai ter aquele momento em que você se vê lutando, lutando, lutando, mas a parede não sai do lugar. Será que não é o momento de parar, respirar e pensar se a parede é essa Coca-Cola toda? Se ela merece esse esforço todo?

A gente sabe que o porão tem subsolo. A coisa às vezes chega, invade as tripas, a mente, passa pelo corpo, exala arrepios. Chega-se à dor física. Contorce-se o corpo, reviram-se as entranhas. A vida é estranha. E é mesmo assim. 

É o momento da zero ajuda. Ou, se bobear, ainda ajudam a jogar mais terra.

Mas é quando a água bate lá que corremos. Com dor, com choro, com lágrimas. Mas, andamos pra frente.

Tudo o que podemos fazer nessa hora é olhar pro céu. Pra cima, já que embaixo a visão está caótica. Olhar, respirar, pensar e jogar pro universo. Não tem intermediário. Não tem pra onde ir. Não tem pra quem chorar. 

Só o Universo e você podem se salvar.

Então, dá uma boa olhada, já que as entranhas estão doendo. Olhe para elas. Abra-as, como uma mãe italiana abre uma massa de pão. E encha-as da mais alta onda de positividade.

Está louca, querida? Eu, aqui sofrendo, e você vem com essa de positividade?

Pois é. Já que o inimigo te dominou, só tem um jeito. Faça ao contrário. Conversa de maluco. Mas é dos malucos que o Universo gosta. Que a gente gosta.

É o copo meio cheio. Você já tem todos os nãos da vida. Já está no subsolo do poço. Então, o que tem a perder pensando ao contrário, vibrando pela contramão? Pode ser que a vida te surpreenda e essa zica passe. Pode ser que la continue, e você aprenda a lidar melhor com ela. Pode ser que você descubra que a zica foi a melhor coisa que ocorreu na sua vida. 

Então, joga pro Universo e se joga na vida. Ela é muito curta pra ficar só no sofrimento.