A sorrir com Cartola - nas pranchas da vida

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A sorrir. A exemplo da letra de Cartola. Pretendo levar a vida. Fácil não é. 
Tem hora que a prancha da vida passa pelas reviravoltas do mar da história, do dia a dia, das revelações inesperadas e difíceis de digerir. Tem hora que é caldo, mesmo. A gente tomba, engole água, dá cambalhotas debaixo d'água, acha que não vai aguentar. 

E quando é decepção que vem de quem você menos espera? Caramba. Aparece a negação. Não, não é possível. Mas, logo essa pessoa? Tão frágil ela parecia. Como pode ser egoísta do mesmo tamanho que é frágil? Sim, meus amigos, gente deprimida também comete seus crimes. 

Porque, a bem da verdade, todo mundo usa máscara. Às vezes, mais de uma. Então, baixo, alto, magro, gordo, eufórico, ansioso, triste... todos escondem o jogo. A pele protege a realidade de quem somos. 

Com o tempo, foi surgindo uma apatia diante de um mar tão revolto. Seria negação? Uma voz amiga me disse, então, para eu me acalmar. Não, na verdade é maturidade, mesmo. Ufa. Ainda bem.

A gente vê o povo do lado derrubando os amiguinhos da prancha. Mentindo. Colocando o próximo na maior saia-justa.  As rugas calaram a minha voz. Só observo. Não reajo. Vejo comportamentos desprezíveis e silencio. Afinal, tenho os meus defeitos. Afinal, a vida é assim. Afinal, tem hora que o trem-fantasma é louco!

Fôlego, amigos. Cai e levanta, levanta e cai. O segredo é não perder a prancha de vista.

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