Se prejudica o outro, nem vá adiante. Simples assim.

 Não sei se é desabafo ou pura obviedade. Mas está cada vez mais necessário explicar o que está em livros, leis, fatos históricos. E que simplesmente é uma pura e simples questão de se ter bom senso.

Prejudica o outro? Nem vá adiante. Simples assim.

Mas, temos que todos os dias nos lembrar que ofensa, preconceito, abuso não são opiniões livres. São crimes. A liberdade de expressão, algo conquistado por muita luta ao longo de séculos, virou desculpa, justificativa. E o mais interessante é que quando se comprova o óbvio - que se trata de um crime - quem alegou liberdade de expressão parte para falar que é um engano, uma  interpretação errada, deturpada, quando a culpa é de um terceiro - um hacker, por exemplo.

Nem precisa ser um estudioso exemplar. Não precisa tirar nota máxima na prova de conhecimentos históricos. É só refletir: isso machuca alguém? Fere princípios, valores, reputação, dignidade de alguém ou muitos?

É aí que entra o ponto. Empatia. Colocar-se no lugar do outro. Se o olhar ao próximo viesse antes, conhecimento histórico sequer precisaria ser repetido exaustivamente. Na verdade, é a falta de amor, de empatia,  que torna tão fundamental hoje argumentar com base em dados e fatos. 

Verdadeiro ou falso? Certo ou errado? As respostas vêm ficando erradas porque as perguntas não estão corretas.

Era só perguntar: faz mal a alguém?


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