É preciso arregaçar as mangas para ter sorte

Nem sempre você vai querer erguer a cabeça. A vontade desaparece. Mas, como no outro texto a gente falou no exorcismo da dor, o negócio é falar da bola pra frente. 

Então, você está com a bomba nas mãos. Já reconheceu, é uma bomba. Já veio a aflição, o medo, a ansiedade. E agora, José?

Bom, e agora é encarar. Ironicamente, é na hora em que menos queremos ter forças - e menos as temos, de fato - que precisamos mais delas.

É uma caminhada. Então, se faltam dois minutos e você tem zero força, é preciso fazer do limão, a limonada e arrumar esses dois minutos.

Mas, como é que contamos isso para nós mesmos?

Muhammad Ali costumava usar as pancadas para fortalecer a musculatura. E foi assim que ele podia chegar quase ao nocaute, mas costumava reagir, surpreendendo o adversário. 

Pois é. A própria lambada é que é o tal do limão, a tal da força. 

Aí, vem a volta por cima. Indo em frente, mesmo com a dorzinha na barriga. Fazendo a mais. Se o problema foi o seu chefe que disse que você precisava melhorar em planilhas de Excel, faça o curso. Se o médico disse que faltam reduzir 2 quilos para a sua meta, caminhe mais. Se você está envolvido em uma fofoca, cale-se duas vezes mais. É assim que funciona.

Foco. Nesse caminho, fundamental é mesmo o foco e a crença no resultado final. Não dá para ouvir a hiena da Hanna Barbera - "oh, vida, oh azar, que puxa". E a vida está aí cheia de hienas...

Abastecimento. Se você vai ouvir Beth Carvalho com "Volta por cima" 100 vezes por dia, é você quem diz. Se prefere "Tá escrito", do Xande de Pilares, vai na fé. Se é melhor o texto da sua religião, a sua prece, um amigo, um livro, uma frase... amigo, é com você. O que te faz feliz, abrace e vá em frente.

O importante é seguir em frente. Não se prender no obstáculo, mas no que está além dele. Às vezes, é difícil enxergar. Mas é possível, amigos.

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