Desconectar-se



Solo Sagrado de Guarapiranga
Promessa de 2019. Começo com um sábado despretensioso. Uma ida rápida ao litoral sul. Curtir ares novos, um bom peixe, um passeio em família. Rir, fazer coisas diferentes, permitir-se.
E as promessas continuam. Já em tom de "fica a dica", com antecedência é possível reservar bons lugares a preços módicos. E do computador. Está cheio de páginas aí para isso.
Mas, para quê tudo isso?
Para não cair na armadilha do "não consegui tirar os dias"; "agora, a essa altura do campeonato, vai custar o preço de um rim essa pousada".
E, o mais importante, é pra gente se renovar. Eu prefiro mil vezes um funcionário que descansa e volta cheio de criatividade, do que um que não consegue parar e , de tantas coisas na cabeça, trava-se para ideias novas.
Criatividade não precisa vir de berço. Pode ser construída. E desconexão é um dos princípios para ser criativo. O "dolce far niente" é importante e essencial. Domenico de Masi já escreveu há tempos em "O ócio criativo". Nunca foi tão importante em dias de Whatsapp, entre outros.
É preciso ler aquele livro. Ouvir aquela música. Visitar a exposição do museu preferido. Pegar ondas. Ser livre. Respirar. Abraçar. É preciso viver a desconexão. Fazer bem ao próximo. É assim que a gente se torna mais disposto, mais criativo. Mais feliz.

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