É do outro
Nada é mais libertador quando entendemos o que pertence ao outro.
É verdade que até a gente se dar conta disso, muita água
rola por debaixo da ponte.
A gente sofre. A gente se decepciona. A gente quase não
acredita. Chega a duvidar de si mesma, transformando o passado em cenas de
filme, repetidas sucessivas vezes na pobre mente atormentada.
Onde foi que errei?
Precisamos ser mais inteligentes. A vida é uma luta. É feio
ser feito de boba. Será que um dia eu vou aprender a ser como eles?
Não… espera um pouco… ser como eles? Existe o "eles e nós"?
Não, não dá. E se um dia deu ruim, foi mal. Um lapso. Um dia em
que o lado negativo
foi alimentado erroneamente. É preciso cautela. Olhos avisados. Não alimentar as atitudes irracionais, disfarçadas de lampejos de genialidade.
Há de se perdoar o outro. Há de se perdoar a si mesma.
Seguir em frente é preciso. Aliás, sem olhar pra trás. O que passou, passou.
Mas não vou revidar? Nem uma vingança? Pensar nisso é
humano. Tentador. Possível. De se chegar
ao limite entre o sim e o não. Então, desistimos. Porque há um segredo. O outro
dia. Não há nada mais significativo do que uma noite no meio. O dia amanhece e
te traz ainda um ranço. Mas, passa. E vem outra noite. E outro dia. E passa.
Para alguns, nunca passa. Mas, aí, é outra história. Com mais mágoa, fel, más
lembranças.
‘Bora’ para a próxima. Que seja mais suave. E, se não for,
que haja força. Que haja fé. E que nunca
falte o bom senso. Porque, afinal, tudo isso poderia ser seu. Mas é do outro.
Graças a Deus.
Comentários
Postar um comentário