Decididas em um Carnaval sonolento

 A vida é feita de decisões. E a escrita é algo vital para mim. Assim como ter saúde. Assim como me organizar melhor na vida. Assim como descansar mais e trabalhar melhor.

Eu sei. Também não tenho os números da Mega Sena. Aliás, outra hora conto sobre o azar para jogos que paira em mim. Jogos foram feitos para eu assistir:).

Mas o fato é que uma necessidade de uns dias a mais, além do Carnaval, me presentearam com decisões. Se é vital, vamos organizar essa bagaça, vamos colocar nas linhas o que preciso tanto colocar para fora, as ideias que me ocorrem ao ver, ouvir. Esse DNA de observação é combustível e as ideias precisam sair.

E a mestra Fal Azevedo está certíssima. A gente precisa de alguém do nosso lado repetindo: "vai lá". 

Eu aprendi isso pelas mãos de outra fada, a Lidiane. Alguém que acorda comigo - mas não dorme comigo  - toda terça e quinta, para dizer "vai lá, você consegue, tá acabando, é a última série". Graças a isso, meus indicadores melhoraram e ouvi do endócrino que meu metabolismo está ótimo. Aos 4.9, quer dizer muita coisa. E foi ela que me deu um chacoalho. Eu não quero bariátrica. Vi meu pai, em vida, sofrer com ela, embora, admita, que foi para ele uma sobrevida. "Se você fosse fazer bariátrica, teria que se preparar e seguir uma rotina; é o mesmo raciocínio para você eliminar peso". E é, de fato. 

Decisões. Ao alcance da mão. Disciplina. Foco. 

A gente se perde tanto. Mas, aos poucos, os eixos nos colocam novamente na direção, no caminho.

Tá decidido.


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