Tchau, 2022. A gente venceu.
Foi um ano complicado. Um eterno 2020. Houve dias - muitos - em que quase sucumbimos. O noticiário exaustivo mostrou que o poço veio com alçapão. Foi impossível ter uma semana inteira sem uma oscilação sequer.
O engraçado é que em meio a esse voo turbulento sempre algo acontecia para refrescar a situação: agendas mudavam e tudo se encaixava; a última prestação que finalmente aparecia no extrato do cartão; uma reforma concluída; exercício físico fazendo parte da rotina. Esses acontecimentos nos ajudam a lembrar de prestar mais atenção aos pequenos milagres.
Quando você toma um táxi, paga em duplicidade e o motorista faz de tudo para entrar em contato e lhe devolver o dinheiro.
Quando você ajuda uma mãe que acaba de descobrir o diagnóstico de autismo do filho.
Quando consegue arrancar um sorriso e mudar o semblante de alguém ao presenteá-la com flores.
Quando você presencia o contato pela primeira vez de uma pessoa com a Natureza.
Foram esses momentos, rápidos, que ajudaram a passarmos por esse ano.
Por mais milagres.
Feliz 2023.
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